Eu fico triste quando não recebo e-mails.

Apesar de não gostar da numeração gigantesca em cima dos apps, gosto das notificações em cascata ao receber algo. Existe uma recompensa reconfortante em abrir um aplicativo e existir alguma coisa esperando.

Não ligo para outros aplicativos, curtidas ou respostas em redes sociais não são tão legais, normalmente rendem só uma curtida de volta. Em apps de mensagem, muitas vezes as coisas mais interessantes se tornam tarefas a serem feitas. Minhas amizades mandam mensagens incríveis e cheias de empolgação, fico triste por pensar na energia que precisarei ter para a tréplica. Então ficamos ambos com a consciência do visualizado e, se algum dia, acontecer o encontro presencial, podemos conectar aquele assunto.

Criei meu primeiro e-mail para uma coisa muito importante: fazer cadastro em sites de jogos em Flash. Segui com aquele username até a Microsoft perder a hegemonia e ser necessário criar um endereço do Google.

Desde então o senso de importância para minha caixa de entrada é o maior de todos os meus ciclos de atenção. Isso se repete em trabalho e vida pessoal. No trabalho, o jogo de turnos é passivo agressivo, eu preciso de respostas, dependo da interação do outro. Na conta pessoal, tudo é recebido por e-mail, constantemente vejo se está tudo em ordem, mesmo só recebendo promoções de sites aos quais tenho preguiça de cancelar a inscrição.

Não sei o que quero, nem qual resposta faria sentido agora. Mas eu queria as respostas para os meus problemas, espero a área de atualizações trazer aquilo que tanto espero